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A decisão mais difícil da minha vida

  • Meline Lopes
  • 9 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Tenho 31 anos e me considero em mutação constante. Durante esse tempo, passei por altos e baixos buscando encontrar o meu propósito de vida. Sou jornalista. Trabalho com comunicação há 13 anos e esse foi meu sonho desde as primeiras lembranças de vida aos 7 anos, quando apresentava o Jornal Nacional na mesa do jantar. Trilhei o meu caminho e aos 18 anos entrava para a primeira experiência na televisão, enquanto repórter. E esse foi meu destino até 2015, quando passei num processo seletivo para uma empresa privada pensando no bom salário e abri mão das telinhas.


Passei a trabalhar dia após dia, das 8h às 18h, batendo ponto, pagando minhas contas, apresentando resultados, esperando as férias para aproveitar com a família e viajar, algo que amo fazer, acumulando altíssima carga de estresse exercendo funções para realizar quem me contratou, não para me realizar. Lembro de me questionar inúmeras vezes se isso era, de fato, viver, pagar contas e esperar as férias, ou se realmente era possível conciliar trabalho e felicidade, sendo plenamente realizada.



Para a surpresa de todos, no fim de 2017 pedi demissão, abri mão da carteira assinada, de um bom plano de saúde, cartão de alimentação, em busca da minha realização pessoal, de trabalhar com o que amo e sempre amei, comunicando. Durante esse período de dúvidas na carreira privada, também entrei em um processo de autoconhecimento intenso, o que me fez perceber que o propósito só é atingido por completo se pudermos contribuir com outras pessoas, se pudermos compartilhar.


Sendo assim, nasceu o @falebemempublico, perfil voltado para auxiliar pessoas a mudarem sua forma de ver o ato de falar em público, encorajando, motivando, mostrando que todos somos capazes e temos conhecimento a dividir. De perfil do Instagram, que hoje tem pouco mais de 13 mil seguidores, passei a dar palestras, fazer cursos, aplicar mentorias, e assim perceber no quanto posso contribuir para o caminho de outras pessoas. O Fale Bem é totalmente fruto da internet, hoje é dele que vivo e por onde alcanço as pessoas.


Percebi que ainda podia fazer mais, por ter me posicionado e virado referência digital com esse produto, posso agora contar um pouquinho dessa experiência e usar na prática, ajudando outras mulheres a venderem sua imagem e encorajá-las a acreditarem em si. Hoje me perguntam se fiz a escolha certa, se buscar o empreendedorismo foi mesmo a melhor opção. Respondo que agora trabalho muito mais que aquelas 12h diárias, não tenho férias, porém, hoje descobri o que é ser feliz todos os dias. Sejam bem-vindos à Arca.


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